Santa Catarina alcança um feito histórico na gestão pública. A agência internacional Standard & Poor’s (S&P) Global Ratings elevou a nota de risco do Estado para o patamar máximo na escala nacional — ‘brAAA’ — e melhorou também o rating na escala global de ‘BB-’ para ‘BB’, o melhor desde 2017.
Essa nota é muito mais do que um selo simbólico: é uma certificação internacional de que Santa Catarina tem uma das finanças públicas mais sólidas do país. Na prática, isso significa que o Estado passa a ser visto pelo mercado, por investidores e por instituições financeiras como um ambiente mais seguro, confiável e estável para negócios, financiamentos, parcerias e investimentos.
Na vida real, essa avaliação se traduz em:
- Acesso a crédito com juros mais baixos para financiar obras e infraestrutura;
- Maior capacidade de atrair investidores nacionais e estrangeiros;
- Mais segurança jurídica e fiscal para quem empreende no Estado;
- Redução dos custos da dívida pública, sobrando mais recursos para políticas públicas;
- Geração de empregos e fortalecimento da economia catarinense.
Esse reconhecimento só existe porque existem dados — e esses dados são produzidos e garantidos pelos Auditores de Finanças
Mas de onde vêm os dados que sustentam essa avaliação?
A própria agência S&P deixa claro em seu relatório oficial:
“As principais fontes são demonstrações financeiras e orçamentos, disponibilizados pelo emissor.”
Na prática, isso significa que toda a credibilidade desse rating se apoia diretamente nas informações oficiais produzidas pelo Estado de Santa Catarina.
E quem garante a qualidade, a consistência e a conformidade desses dados?
Os Auditores Estaduais de Finanças Públicas, profissionais responsáveis por gerar, consolidar, monitorar e validar todos os demonstrativos fiscais, contábeis e orçamentários do Estado.
São esses profissionais que operam a espinha dorsal da gestão das finanças públicas, atuando na:
- Elaboração do orçamento anual e plurianual;
- Gestão do fluxo de caixa e do tesouro estadual;
- Gestão da dívida pública e das reservas financeiras;
- Monitoramento rigoroso dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);
- Conformidade contábil diária e geração do Balanço Geral do Estado, que é a base de toda prestação de contas interna e externa.
- A qualidade dos dados que sustentam a gestão e a credibilidade do Estado;
- A transparência na prestação de contas, que fortalece a confiança dos órgãos de controle, do mercado e da sociedade.
Sem esse trabalho técnico, rigoroso e contínuo, nenhuma agência de risco no mundo teria condições de avaliar e reconhecer a robustez fiscal do Estado.
O que a S&P viu em Santa Catarina?
O relatório divulgado no dia 12 de junho de 2025 evidencia que Santa Catarina:
- Mantém superávit operacional médio de 12% da receita até 2027, mesmo sem elevar tributos — enquanto vários estados precisaram aumentar o ICMS.
- Reduziu sua dívida para 42% da receita, índice que já foi superior a 100% há menos de 10 anos.
- Possui baixa dependência de transferências federais, o que reforça a autonomia financeira e a resiliência econômica do Estado.
- Implementou um Plano de Ajuste Fiscal (PAFISC) que ampliou a capacidade de investimento sem abrir mão do equilíbrio das contas.
- Tem reservas de caixa que cobrem 100% do serviço da dívida pelos próximos dois anos, o que oferece segurança em qualquer cenário econômico.
Da análise do TCE ao reconhecimento internacional — um ciclo de credibilidade fiscal
Antes mesmo do anúncio da S&P, Santa Catarina já havia recebido elogios públicos após o parecer prévio favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas do governo.
Na ocasião, o governador Jorginho Mello destacou:
“É um trabalho feito com muita seriedade, com muita responsabilidade. As finanças do Estado estão muito bem conduzidas. Isso nos dá segurança para investir, para trabalhar e para entregar resultados para a população.”
Esse reconhecimento agora se amplia internacionalmente, reforçando que a credibilidade fiscal de Santa Catarina não é obra do acaso — é fruto de um corpo técnico de excelência, formado pelos Auditores Estaduais de Finanças Públicas, que são os guardiões da gestão fiscal catarinense.
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